SAF faz visita técnica a projeto de agroecologia e produção orgânica na agricultura familiar

Por em 02/28/2024

A visita teve como foco conhecer o trabalho realizado pelo Instituto Anjos do Sertão que transforma a realidade das comunidades de agricultores familiares da região de Canto do Buriti.

Uma equipe da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), juntamente com a secretária Rejane Tavares, visitaram, nesta terça-feira (27), o Instituto Anjos do Sertão, uma organização que tem como proposta uma fazenda escola, que atua na região de Canto do Buriti, junto às comunidades de agricultores familiares na produção de mel, cajuína e castanha.

O Instituto Anjos do Sertão estimula o empreendedorismo rural por meio de tecnologias que geram incremento de renda, emprego, levando oportunidades às agricultoras e agricultores familiares e colaborando com a permanência dos jovens no campo.

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Foto: Geirlys Silva

Durante a visita, a secretária da SAF, Rejane Tavares, ressaltou a importância da agroecologia, enfatizando a busca por uma produção mais sustentável e o incentivo à presença dos jovens no trabalho rural.

“O trabalho do Instituto vai além da produção, eles atuam como formadores de jovens, proporcionando uma educação experimental transformadora. Os jovens são imersos em práticas de implantação de sistemas agroflorestais, produção orgânica, compostagem, bioconstrução e empreendedorismo rural”, destaca.

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Colmeia de Abelha no Instituto Anjos do Sertão (Foto: Geirlys Silva)

Na ocasião,  a equipe da SAF visitou ainda a Comunidade Cajás,  no município de Pajeú, que também é beneficiada com a assessoria e parceria do Instituto Anjos do Sertão. O local conta com dez famílias parceiras, integradas na produção de mel orgânico, com certificação e gerenciamento de colmeias.

Para Arthur Gaziano, co-fundador do Instituto Anjos do Sertão, a principal função da entidade é promover o desenvolvimento territorial sustentável do sertão brasileiro, com a disseminação de técnicas regenerativas de produção, bem como valorizar os conhecimentos ancestrais e a aplicação de tecnologias para preservação, regeneração e expansão de consciência humana.

“É por meio do desenvolvimento territorial que podemos dar voz às comunidades, fomentar as ações coletivas, proporcionar a troca de experiências e dar espaço para que as soluções de problemas locais sejam fruto de um pensamento construído com a colaboração de todos os envolvidos”, conclui.

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Foto: Geirlys Silva

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